Sentido sem sentir, vendo sem ver
domingo, 7 de março de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 11:28
Não importa o quão meu coração bata.
Você me segura mesmo sem o toque.
Sem o sorriso que não vejo.
Sem o abraço que não sinto.
E é assim que vivo, sentindo sem sentir.
Vendo sem ver.
Eu vivo aqui de joelhos,
Na tentativa que nos sentimos mais próximos.
Voando para bem longe, para seus braços,
Para longe, longe, longe.
O banquinho está lá com um par de óculos e um livro.
O livro que conta a história que ainda não vivemos,
E o óculos embaçado com o calor do nosso abraço.
E vôo, para longe.