Prêmio Dardos/ #294

quarta-feira, 28 de abril de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 15:29
Recebi essa semana mais um selo da minha querida professorinha/ amiga Kenia ( Diários de Filosofia. )
Como ela mesma disse o nome não deixa muito claro, ”Prêmio Dardos” que reconhece os valores de cada blogueiro: Valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., que demonstra sua criatividade em pensamentos que são transpassados para o papel eletrônico e ali ficam gravados. Imagino que todos que receberem esse selo vão de alguma forma se sentir feliz, simplesmente pelo simples fato de saber que está encantando corações e olhos por ai.

As regras do selo:

1 – Aceitar e exibir a imagem, (ok)
2 – Linkar o blog do qual recebeu o prêmio e (ok)
3 – Escolher 15 blogs para entregar o Prêmio Dardos. (ok)

Esse selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

Pois bem… E, o Oscar desta tarde vai para:

1-Kenia Cris- Poesia Torta
2-Leornado B-
A barca dos amantes
3-Lucas Resende - Luscafusca
6-Juan Moravagine Carneiro- O Branco de Rembrandt

...


Aproveitando a postagem, irei falar de mais um presente que a Kenia me deu... Na manhã do dia 26 de abril recebo uma poesia torta de aniversário, bem cedinho. Eu tenho uma lista extensa de quem eu vou viver só para agradecer, e você Kenia é uma dessas pessoas, obrigada, obrigada e obrigada.


Você é maior do que o seu sorriso,
muito maior do que a sua sombra;
maior do que a visão que você tem
de si mesma e
da vida
e maior do que as suas
palavras
ou as minhas:
Minha conclusão é que
você não cabe num poema.



You're bigger than your smile
and far bigger than your shadow;
you're bigger than your views on life
and yourself
and bigger than your words or mine:
I conclude that you
can't fit a poem.


Luiza. said...
Suas palavras são tão leves, são como acolchoamentos. Não sei se é porque eu acordei emotiva, ou se é a felicidade de crescer um pouco mais. Ontem as 00h00min veio uma felicidade tão grande dentro de mim que me deu vontade de sorrir e abraçar tudo e todos de uma vez. Não sei se sonhei exatamente assim, mas sonhei com essa foto. Obrigada, mesmo, de coração.

Kenia Cris said...
Lu, você pra mim é uma vencedora. Sempre. Te quero mto bem, querida. Beijos!

K: Minha pequena Branca de Neve, Feliz Aniversário! Pois é, hoje vc tá 1 milímetro mais crescida e talvez o seu pé já esteja do tamanho necessário para calçar a minha sapatilha de bolinhas. Luluzinha, você é uma festa na minha vida, minha musa inspiradora, e é uma honra pra mim participar do seu mundo de alguma forma. Você é uma coisinha linda que dá vontade de morder, e acho melhor você tomar cuidado comigo senão eu arranco um pedaço da sua bochecha. Que o seu dia seja tão grande quanto a sua vontade e tão lindo quanto o seu sorriso. Eu amo você, mesmo se for trabalhar numa borracharia e virar bonequinha preta (eu te coloco de molho na água sanitária até você ficar branca branca de novo).
Beijo sempre grande, sempre carinhoso minha querida.

Vivian: Bom né, você achou que eu ia esquecer do seu aniversário, mas a minha Sis não poderia passar em branco! Faz praticamente um ano que nós nos falamos e desde então minha vida tem tido um motivo a mais para seguir, você tem uma grande importância no meu mundo... Você me vê e te enxerga e vice-versa. Sis, eu quero lhe desejar um feliz aniversário, que muitos e muitos anos de vida cheguem e que você nunca deixe de ser quem você é, nunca perca sua essência. Lembre sempre de quem é sua base e quem nunca te desamparou... Sabe que estou aqui para sempre, né? A distância não separa aquilo que o coração uniu. Eu a amo muito, aproveite muito o seu dia, tá? Mil beijos da tua irmã.

Luis: Lulu.
Tive que entrar na Internet pelo menos pra te dar um parabéns.
Sabe, lembro lá do ano passado, você me odiando e tendo que respirar pra falar comigo, depois a amizade fluiu Milagrosamente bem hahaha.
Parabéns e tudo de bom, e seu blog tá lindo, e sempre que posso penso em você.
Beijos. <3>

Ca: PARABÉNS AAAAAAAAAMOR ♥

lucas: Fiquei pensando no que escrever para te desejar parabéns. Eu cheguei de viagem e estava sem pc ,por isso não consegui e dar a devida felicitação no dia certo.
Mas Lulu,fiquei pensando mais em constatar do que desejar. Sabe,vc é ma das pessoas mais incríveis que já conheci.Com uma alma enorme,onde tudo se mistura e é transformado em poesia leve.Onde pelo menos para mim ,não se consegue ver o caos horrivel do ser humano.
Vc é uma pessoa que eu só tenho a agradecer por fazer parte da minha vida. Aprendo tanto ctgo guria querida.
Bjos no coração e fique com Deus.


Ao meu doce público

terça-feira, 27 de abril de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 16:11

Escrevo aqui para lhes contares como tudo começou.
Hoje neste dia com ar de tristeza e piedade lhes peço para que nunca repasse esta história, e seja lá por quais diabos você se achar nela, esqueça, é bobagem, não vale à pena persistir nela.

Sempre soube que amar a si própria era bobagem, prefiro dar amor ao invés de guardá-lo somente para mim. Não chame isto de egoísmo, chame de segurança, talvez?
Porque pensar assim? Eu não sei se vai dar certo ou não...
Chamo-me Charlotte Coy, tenho meus 13 anos, desde meu nascimento muitas coisas boas aconteceu, meu nascimento foi uma delas... Minha querida mãe sempre me disse que eu era uma pessoa difícil, que nunca soube aceitar o mundo. Que sempre tive aquele nariz empinado, aqueles olhos fundos, e uma opinião formada, que nada no mundo me iria fazer mudá-la. –Na manhã de 1898 do dia 27 de março foi quando tudo começou... Um dia chuvoso e cinzento. Eu morava numa pequena cidade dos Estados Unidos, Panama City Beach, longe das praias, das pessoas, de tudo! –Como normalmente, levantei às 08h30min, tomei o café matinal e segui para escola. Lá estudava aquelas crianças nojentas, felizes demais ao meu gosto. Julgavam-me como a rabugenta, mesquinha e mal-humorada, de pouco me importava, nunca fui de esconder quem realmente eu era, pois bem, sou assim. –Eu também nunca fui de agüentar as coisas calada, meu sangue realmente não era de barata. Nesta manhã de 27 de março, logo depois da aula de geometria veio uma garota falar comigo:
-Boa manhã, não? – Dizia ela mexendo nas mãos.
-É. Talvez. – A garota continuou falando, ela usava uma fita colorida em seus cabelos, tinha bochechas bem rosadas e um riso ridiculamente irritante. Ao meu ponto de vista, ela era mais uma daquelas crianças cheias de mimos e tudo mais. Era mais uma irritante qualquer.
Sempre soube que um coração quebrado não pode ser desperdiçado, sempre soube também que faz bem arrancar algo bom dali, ou até mesmo, sofrer em silêncio. Eu sempre fui assim, coração quebrado, nunca me importei falar sobre isso, aprendi muitas coisas sendo assim, aprendi a ser perversa. – Guardar cortes dentro de mim é o de menos, sofro com o sentimento de perda e saudade.

Perda dos pais

Eu era bem pequenina, devia ter quatro ou cinco anos quando me aconteceu à perda dos meus pais, eu lembro exatamente do meu sentimento, horrivelmente ruim, doloroso e assustador. Arrancaram uma parte de mim, foi como arrancar o coração de uma pessoa. – Foi difícil no começo, mais com o passar do tempo, tudo melhorou e vi que eu não era importante para os meus pais, era quase uma incógnita.


28 de março

Hoje tínhamos aula de redação, por um lado eu gostava, por outro não. O tema de hoje era “Profissões dos Pais.” Eu não sabia exatamente o que escrever, minha mãe cuidava de mim e da casa, meu pai trabalhava numa fazenda adestrando animais. Eu poderia contar que minha avó era aposentava e não gosta de mim? Ou contaria que tinha perdido os meus pais e acabar logo com essa dúvida?
Pois bem, eu contei, falei também o que eles eram e qual era a minha relação com eles, contei de tudo um pouco.

“Oi, meu nome é Charlotte Coy e tenho 13 anos. Estudo aqui desde quando perdi meus pais, pois faz um bom tempo. No começo foi difícil me acostumar com essa idéia e é bem mais difícil escrever sobre isso, não quero que sintam pena de mim, pra quê? Não faço falta...”

Enquanto eu contava minha história ouvia alguns risos baixos, alguns comentários e percebia alguns olhares também. Não havia nada errado contar isso, certo? Era a tarefa, então a fiz como pedido.
Eu parei na quarta linha e me sentei, a professora foi até mim e me perguntou se queria continuar, disse a ela que não. – Alguns outros alunos se ofereceram para contar, sempre tinham um final feliz, talvez os risos, comentários e olhares fossem por eles estarem acostumados com contos de fada, será? Eu era praticamente o patinho feio da classe, a mal encaixada na escola, na classe, na vida, no mundo.
Eu não me importava em contar sobre isso, mais de alguma forma eu me incomodei dessa vez, percebi que eu era caso de debocha, percebi também que naquela vez que a garota da risada irritante foi trocar meia dúzia de palavras comigo era apenas mais um caso de aposta, se eu falasse normalmente com ela ganharia um pirulito e se eu a digerisse não ganharia nada, óbvio, crianças tolas. – Duas horas se passaram desde então, todos nós fomos para o intervalo, me sentei no lugar de costume, longe de todo mundo, debaixo de uma árvore. Eu gostava de lá, era um bom lugar pra pensar, eu me sentia bem.
Eu ouvia pessoas me gritando, rindo, comentando, mais nada tirava minha concentração do tal lugar, era um momento meu com esse lugar. – A menina voltara a me perturbar, desta vez a menina foi bem clara:
-Eu sinto muito, não sei o que seria de mim se meus pais não existissem. Você não tem sorte- Em seguida deu um riso baixinho que eu pude ouvir claramente. Eu rapidamente senti uma raiva, rancor, ódio dentro mim e a chamei para brincar, antes de irmos, peguei um estilete em minha mochila. Lá fomos nós para o escorregador, nos sentamos lá.
- De que você gosta? – Dizia ela olhando para o chão.
- De pouco. – Eu disse. Em seguida peguei a mão direita dela e disse:
- Eu até gosto de você. É a única que fala comigo, não me importa que seja por aposta.
- Não é por aposta... – Tentou terminar.
- Sh, deixe-me mostra uma coisa que sei fazer. – Ela me observou, então fiz o prometido.
Olhei para ela, dei um sorriso falso-torto, finquei o estilete em sua mão e a joguei dali mesmo, não muito alto, só era o escorregador mais alto e proibido para crianças da nossa idade, era distante de tudo e todos, mais não o suficiente para ninguém ver, um garoto que contara a história por último correu e contou tudo que eu tinha feito para nossa professora de literatura. Fui levada para direção, ligaram para minha avó e ela respondeu:
– É normal, minha Senhora, ela tem esse comportamento violento desde a morte dos seus pais, façam o que quiser. – Já sabia para onde eu iria, detenção? Clinica de Reabilitação para menores? Pois bem, foi à segunda opção, buscaram minhas coisas e me levaram para lá no mesmo dia... Não durei mais que dois dias lá, eu estava um estado normal, perfeito, então me matei e deixei um bilhete:


28 de março de 1898, Panama City Beach,

Fiquem com meu coração, talvez ele seja a melhor parte de mim, mesmo com cortes, ódio e saudade. É a melhor parte de mim, toque ele e veja como eu era e como eu me sentia, foi um prazer viver com vocês.
Com todo carinho,
Charlotte.
28 de março.







Honest Scrap

sábado, 17 de abril de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 17:41

Há alguns dias e há algumas horas recebi o aviso da minha queria amiga @kenia_cris (Poesia Torta-), para minha surpresa e felicidade também era um selo de honestidade.

“Deixei um selo para vc no blog, procura lá. É garantia de mais uma postagem em caso de falta de criatividade. Bjo musa!”

A regra do selo diz que eu tenho que listar 10 coisas totalmente honestas sobre eu mesma. É tão difícil falar de si mesma.

1- O silêncio às vezes é meu melhor amigo.
2- Sou crítica comigo mesma e com outros (a)
3- Considero-me um perfeito clichê.
4- Amo dormir.
5- Adoro ser irônica.
6- Cometo vários erros, de todos os tipos.
7- Eu odiava qualquer livro.
8- Ouvia axé
9- Sou briguenta, teimosa e persistente.
10- Amo de paixão filmes.

Honestos (a):

Um aqui, outro lá

Postado por Luiza Drumond às 15:33
Via ( we love it)

Gosto da forma aconchegante que me recebeu em seus braços,
Forma tão delicada como uma flor,
Como nós, como você em si e
Ambos em cada um.
Não falo do amor, falo da forma em que
Você me agradou.

Falo também do sonho de cada um,
Um aqui e outro lá.
O mesmo sonho nós iremos realizar.

Não estou sonhando com a flor do amor,
Estou deixando tudo morrer em volta do rio,
E depois tudo renasce,
Vai ser tudo novo.
Tudo diferente,
Porém com esse mesmo amor.

Vai ser tudo com gosto de picnic,
Com cheiro de arco-íris e vai ter aquela
Sensação de ar livre.

D-i-f-e-r-e-n-t-e.


Versos ao Vento

quinta-feira, 15 de abril de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 10:30

Vou ver aqui quantos versos inacabados eu joguei fora.
Vou ver também se o dia tá bom.
Ensolarado? Talvez.
Minhas mãos estão geladas, isso diz que não tem sol algum.
Vento? Não sinto nenhum.
Chuvoso? Não há pingo algum.
E meus versos?
Tem vários, vazios e inacabáveis.

“Eu vivo num universo de versos dispersos.”
Universo disperso.

“Tens parte do meu coração por me fazer sorrir.

Por me fazer sorrir.


“Sempre soube que amar a si própria era bobagem, prefiro dar amor ao invés de guardá-lo somente para mim.”
Somente para mim.

“Um coração não se vive por metade, Vive-se por inteiro, vive a entrega total.”
Entrega total.

Pálida de felicidade

sábado, 3 de abril de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 19:00

Mostro-me a vocês pálida e repleta de tristeza. Mostro-me sobre o sol que me sega a cada dia, doente estou e vocês não vêem isso. Doente talvez de amor? Doente por ter uma estrela dentro de mim? Por ter uma sensação de liberdade indescritível? Talvez apenas seja a reação que o amor causou em mim, mergulhei de cabeça nisso, de cabeça nos braços do meu amor.