Estrela do Mar

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 17:21

Vem,
devagarzinho
em direção ao mar,
onde as ondas se quebram e
conchas se agregam.
Nasce o pôr-do-sol
em um lugar distante
para a estrela do mar
que caminha em passos largos e
devagarzinho
para não se quebrar.


Vamos andar de mãos dadas e deixar a artéria que liga a mão ao coração nos unir cada vez mais. Guarda-se e aguarde por mim, meus parabéns.

Concha no mar

terça-feira, 15 de novembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 12:00

Vá, ame-a como me amou, a queira como me desejou, a escolha como me escolheu,
como uma concha no mar.
Não tema, viva a vida como se deve,
o momento inesperado é o agora,
escolha a forma e a ame de volta.
A recíproca terá de ser verdadeira,
resta-lhe poucas escolhas,
vá ao mar e escolha tua concha.
Flutue e dance,
viva meu amante!
Esqueça, volte para o nosso barco,
Reme comigo, sou tua concha.
Traz de volta minha perola, me deixe ser tua concha mais bela.
Peço-te que não me escolha,
Sinta-me
E apenas me queira.

Blog Minimalista

domingo, 13 de novembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 16:51


Surgimos dos quatro cantos do Brasil, somos quatro meninas de idade, gostos, histórias e costumes diferentes. Minimalista surgiu da mistura de culturas, costumes e crenças. A arte minimalista surgiu no século XX com o propósito de fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão, esse movimento deve uma influencia de peso nas artes visuais, no design e na música. Hoje a moda minimalista é considerada “A MODA REAL” com cortes simples e cores neutras como o “preto e o branco”, a moda foi criada para mulheres contemporâneas e hoje temos marcas de grande peso utilizando essa arte totalmente expressiva.
A idéia do blog surgiu com o propósito de facilitar o dia-a-dia/ cotidiano que de cada uma de nós mulheres e/ou meninas. Decidimos que é possível ser bonita com uma cartela de cores monocromática; ou seja, com poucas cores e neutras. Não sei vocês, mas nós quatro concordamos que o simples e prático é clássico e versátil, de fácil combinação e agrado. Em suma, o que nós queremos dizer que é possível com pouco ser muito, e quem sabe com o pouco que temos a oferecer é possível quem sabe, criar um mundo monocromático e minimalista.
Somos Dani, Yasmin, Carol e eu (Luiza). Dani é uma criaturinha muito fofa que mora em Balneário Camboriú que tem seus 15 anos e apaixonada por fotografia, Yasmin é uma carioca muito engraçada e é a mais velha de todas nós, já Carol é de Fortaleza, mas mora em Portugal e é a caçula, já eu, Luiza, tenho também meus 15 anos, mas sou mais nova que a Dani e moro em Belo Horizonte e adoro escrever.
Eu com a minha mania enorme de perfeição e organização resolvi criar um cronograma com o que será postado toda semana do mês, e cada tema será postado por nós quatros por meio de vídeos, fotos e/ou escrita, nós iremos fazer o possível para que tudo que nós sabemos seja passado e explicado detalhadamente e claramente para vocês. Espero que nós4 tenhamos conseguido aguçar a curiosidade de vocês, e que depois dessa pequena apresentação o blog, assim como nós4 tenha um pouco da atenção de vocês. Qualquer dúvida ou interesse em fazer parte do blog, entre em contado no e-mail: minimalista@yahoo.com.br.

Agradecemos desde já,
Abraços,
Nós!
http://minimalista-minimalista.blogspot.com/

Rosto

sábado, 1 de outubro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 14:09


Sei que distância não há
entre o infinito e amar.
Sei que o finito estar a chegar
atrás das montanhas ou
perto do mar.
Sei da distância entre os olhos
opostos mas dispostos
a se juntar.
Sei da diferença que há
entre nós e a minha vontade
de te abraçar.
Sei da complexidade
do gosto,
e do rosto feito
por desgosto .
Sei do gosto que causa,
Ao arrepio
E ao seu rosto.

Anestesiada perda sem lágrimas

domingo, 18 de setembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 10:13

Eu não sei por que o acordar tem que ser seguido de algo sempre tão ruim...Era para ser “bom dia”, ”boa tarde” e “boa noite” e não uma seqüência de manhãs, tardes e noites ruins. Eu realmente estou vivendo a vida em círculos... Ando, ando, ando e sempre volto ao mesmo estado de espirito ruim, e depois, tudo volta ser como era... E na cara dura e depois, tudo se repete... Eu fico me perguntando: "Até quando?" O coração não aguenta, a alma não aguenta, eu não aguento. Clamo por descanso.

Dilacerando

quinta-feira, 15 de setembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 13:02



Sensação de grama verde podada aqui dentro, de alma limpa e coração leve. Ando me assumindo, me desmentindo e sendo levada por um ser que posso chamar de “eu.” Por um ser que estava vagando num vagão imaginário de algum trem sem rumo. A cada repartição, a cada encontro e vinda, venho me encontrando e indo a encontro da alma, coração e corpo. Vivo silenciosamente a espera do “eu” que se perde e que sempre se encaixa no “procurar.” Apesar do quebra-cabeça não se encaixar e sempre se dilacerar, o ser vem delicadamente e com cuidados para não ser quebradiço e não perder a postura e nem a força nas pontas dos pés. Vem se forçando em cada gesto, em cada palavra e em cada momento, mas no ponto alto do “ser” descobre que “ser” tanto assim é o abismo pro “eu” que pensa e sente demais e que viver intensamente assim é o precipício para ter motivos para se perder novamente.

Alguém

terça-feira, 16 de agosto de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 17:06

Olho ao meu redor e nada enxergo. Olho dentro de mim mesma e nada entendo. Será que existe vida após o arrependimento? Será que existe perdão depois de tantos e tantos erros? E se algum dia eu descobrir que tudo isso que estou vivendo for uma lição para tudo que eu fiz ou será que isso que estou vivendo é um sinal? A confusão não passa. A aflição também não. Tornei-me e sou agora a “conseqüência dos meus erros”, serei para todo o sempre a “garota que erra e continua errando.” O sentimento de errante não passa, a felicidade das pessoas não passa despercebido aos meus olhos, hoje eu acordei e disse: “É hoje, vou me perdoar e ser feliz”, mas antes mesmo de completar o pensamento aquele sentimento mórbido toma conta de mim, colocando-me boquiaberta com o que estou vivendo, colocando-me naquele caos desconfortável que nunca parece passar, colocando-me cara a cara com a vida e comigo mesma e então eu me pego lagrimejando implorando para algum entendimento ou explicação, me pego com o dedo no fundo da garganta vomitando tudo isso que ando sentido e choro por não saber resolver e entender. Se eu pudesse escolher o que eu quisesse agora, exatamente agora, eu escolheria por aquela velha e tão desejada “luz no final do túnel”, eu escolheria por um milagre ou até mesmo por uma alma nova de coração limpo e aberto. Eu apenas escolheria se eu tivesse escolhas.


Ser

sexta-feira, 12 de agosto de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 21:11


E aquele sentimento mórbido toma conta de mim mais uma vez, mais uma vez me deixo levar pelos meus erros e arrependimentos. Bato-me, belisco, corrijo a postura, mas ainda sim, não acerto.
Acertar, verbo desconhecido, penso em acertar e minha memória falha. Procuro refúgio no meio de um turbulhão de sentimento desconhecidos, me procuro dentro de mim mesma e não me acho. Perco-me naquilo que ainda procuro, corro contra o tempo, corro de mim mesma, tento fugir e achar um espaço pro meu coração, um espaço para a alma, um espaço para o recomeço do “me recriar e me achar.” Sou um quebra-cabeça sem encaixes, sou tudo aquilo sem entendimento e sentido, sou aquilo que o vento varreu e deixou se perder no simples, no comum, na confusão pulmonar e cardeal. Sou aquilo e isso, mais nada que isso, um ponto, uma partícula, uma poeira sobre os olhos, um ser sem ser o que um ser deve ser, sou um nada, nem mesmo um nada.

“Há muito tempo, sim, que eu não te escrevo/Ficam velhas todas as notícias.” (C.D.Andrade)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 19:07

Não te escrevo porque me falta
ar, palavras.
Me fadigo no meio de um turbulhão
de pensamentos
e os esqueço.

Deixo-os envelhecer,
deixo as notícias passarem
em vão,
deixo as lembranças em sépia,
envelheço junto a elas,
mas não me esqueço do que me escreves,
guardo na lembrança,
em preto e branco,
guardo a sete chaves,
te escondo de mim mesma
e o protejo de tudo que há de mau,
do clichê,
do desgastante
e da mesmice.

Te cuido
e o guardo
na lembrança
a sete chaves
num baú
de lembranças.

Que tipo de paixão é essa que não faz o coração palpitar?

sexta-feira, 22 de julho de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 16:55

Não sei, há algo em ti que não me deixa ser, há algo em ti que me rouba a voz, coração, dedos e entendimento de tudo aquilo que há floreios e amor, de tudo aquilo provido de bom gosto. Vós me fazeis de ti tudo aquilo que não sou, me transforma em tudo aquilo de mau gosto e me torna um monstro de dúvidas, sem cabimento e sentido. Rouba de mim tudo aquilo que não há sentimentos, me mostra o lado belo e claro do mundo, da vida! Vós me deste teu coração e eu nego. Disse não para tudo que há corações, alma e sentimento, tenho medo, medo de me perder e nunca mais me achar. Recriar-me será difícil, recriar aquela pessoa ríspida, sem manteiga no coração será quase uma missão impossível, por isso vem, passarinho, traz pra mim teus lírios, floreios, amores e tudo que há de belo, traz, passarinho, tua bagagem que aqui há espaço, e de sobra, traz, sem medo, venha de alma aberta e coração limpo.

16/07

sábado, 16 de julho de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 20:05

E então, você me mata de dentro de ti. E sem querer, sem intenções me faz desacreditar em todo que há floreios e coisas belas, em amor. Logo no amor que tu me dizias sempre ser tão belo e sem preocupações, logo nele, naquela pequena coisinha, naquela pequena partícula de chama que ardia em nosso peito. Peço-te, passarinho, deixe-me e me fure a alma, o coração, por favor, vá sem prolongas.

Aniversário, 17/06

sexta-feira, 17 de junho de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 10:54

Ana,
tua vida não cabe
em três linhas ou
dedos,
não cabe também
em três palavras
ou letras.
Não cabe na palma da mão,
mas cabe num coração.

Encaixa-se perfeitamente
na tua mente realista,
nas tuas verdades e
essência.

Cabe em você,
somente em você.

Você se vê e logo
se espelha.

Peço-te que quando for se despedir que não seja com o coração e sim, com as mãos. Peço-te também que não deixe ninguém roubar o que é teu, de bem maior, guarda tudo num potinho e quando for preciso, se mostre, esbanje tudo que há de melhor em ti. Não te desejo os mais sinceros parabéns, te desejo o melhor de todos.

Há mesmo uma chance de ser feliz sem sofrer?

sexta-feira, 15 de abril de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 21:27
Via (we ♡ it)

Estou tentando me libertar faz muito tempo, faz tanto tempo que já me sinto uma escrava da minha própria prisão, será isso prisão emocional ou espiritual? Meu espírito tinha os pés no chão, tinha a mente sã e o coração limpo. Encontrava em qualquer lugar uma forma de ser feliz, uma forma de refugio para quem eu sou. Uma forma de refugio para meu coração, uma libertação, um suspiro, alívio. Tinha tudo nas mãos, sob controle. Tive amigos, amores e desilusões, mas mesmo assim, consegui ser feliz, por pouco tempo, mas consegui. Durou pouco tempo, mas me lembro exatamente como tudo era. Não tinha preocupações, não tinha caos dentro mim. Conseguia dentro de mim mesma achar um meio para refúgio para tudo isso, a escrita, ela sempre foi minha fala para a voz que eu não tinha, e não tenho até hoje. Se me minha voz falasse por mim, eu não seria exatamente nada, aliás, não sei se sou. Como muitos dizem: “Há coisas que não podem ser ditas ou explicadas, só as palavras podem nos dizer, explicar”. Mas, muitas vezes, a coisa é tão complicada, que nem elas podem nos salvar, fica tudo ali, aqui, agarrado na garganta, preste a desmoronar. O problema é que há coisas que fazem parte de nós mesmo, como a nossa essência, que, nunca ninguém nunca poderá roubar ou ferir, mas eu não teria tanta certeza disso, nos dias de hoje, todo mundo é capaz de fazer qualquer coisa para ver o outro infeliz, no chão, no inferno. Não sei se sou totalmente infeliz ou feliz, realmente não sei não me vem à mente a resposta para todas as perguntas que meu coração faz. Vocês podem achar que faço pouco da minha vida e das pessoas que vivem ao meu redor, mas eu não sou o que pareço ser por fora, meu coração fala muito mais por mim do que meu corpo, ele é culpado de todas as minhas ações e reações. Ele é o porquê do meu sofrimento, ele é razão pra tudo isso que se passa dentro de mim.

Escutei no rádio alguns meses atrás que “não deveríamos deixar levar pelos nossos pensamentos”, apesar de tudo, eu não me deixo levar por eles, eles me puxam, me arrastam. Pode ser loucura, mas sinto-os como se eles fossem um ser humano de alma e espírito ao meu lado me furando os olhos, o coração. Vivo num caos emocional, vivo entre um “sim” e um “não”, vivo no bem e no mal, mas não chamaria isso de bipolaridade, chamaria de caos espiritual e emocional. Alguém feriu minha essência, arrancou uma coisa tão minha que me deixou sem o entendimento da vida, sem o entendimento de mim mesma.

A essência deveria vir num potinho de aço, com cadeado e toda proteção do mundo, deveria ser opcional ter coração, há tantas outras formas de ter vida, porque logo o coração foi escolhido? O coração não precisaria vir num potinho de aço, se é para ele ser ferido que seja um dia a dor terá fim. Ferir a essência parece ser uma coisa difícil e rara, mas o problema é que quando a coisa de própria autoria, qualquer um faz qualquer coisa para ferir-la e rouba-la.

Acho que a felicidade alheia causa inveja e desejo. Ainda mais quando é uma coisa de exclusividade sua, uma coisa que você criou a partir da vida que você teve. A vida alheia causa inveja também, aliás, qualquer coisinha que seja diferente e boa causa. Infelizmente, não há formas de ser feliz sem sofrer, há sempre alguém que vai lhe dar à mão e outro alguém que sempre irá lhe perfurar pelas costas, a base da vida é vivê-la sem se importar com ela, é esquecer dos outros e viver para si mesmo.

#100factsaboutme

terça-feira, 22 de março de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 13:59
Via (we ♥ it)

1° Adoro meias.
2º Tenho um diário .
3º Guardo qualquer papelzinho que me dão.
4º Arrumo minhas coisas por cores.
6º Choro a toa.
7º Já gostei de coisas só para agradar alguém, e continuo gostando até hoje.
8º Converso com minha cachorra e sozinha.
9º Faço uma escala de 0 a 10 para todo mundo.
10º Concordo muitas vezes com os outros por preguiça de discutir.
11° Não presto atenção em 15% das coisas que algumas pessoas me dizem.
12º Escrevo as coisas fofas que algumas pessoas me falam, releio e sorrio feito uma boba.
13º Pesquiso sobre todos meus amigos no google.
14º Se a pessoa não olha no meu olho já não tem a minha confiança.
15º Observo muito todos e tudo.
16º Morro de preguiça de fazer qualquer coisa.
17º Rio das pessoas no pensamento.
18º Sou péssima com contas.
19º Me apaixono fácil pelas coisas.
20º Falo mal das pessoas no pensamento.
21º Me enjôo fácil das coisas e das pessoas.
22º Me arrependo do que já fui.
23º Não gosto de ninguém facilmente e nem todo mundo me agrada.
24º Preso às coisas fofas.
25º Planejo as conversas antes de começá-las.
26° As respostas também.
27° Penso numa pessoa todos os dias.
28° Adoro crianças.
29º Elas me odeiam.
30º Falo que gostei de alguma coisa só para não magoar a pessoa.
31º Não me estresso facilmente.
32º Nasci dia 26 de Abril.
33º Não sei cozinhar.
34º Adoro escrever.
35º Tenho quase todos dos meus sonhos realizados.
36º Quero um irmão.
37º Falo que não quero me casar quando na verdade me imagino quase sempre entrando na igreja.
38º Quero uma filha.
39º Já menti minha idade.
40º Adoro a noite.
41º Sou viciada em internet e M&M’s.
42° Odeio ser viciada da internet.
43º Tenho três amigos de verdade.
44º Adoro limão.
45º Sou vegetariana.
46º Sou apaixonada por tudo e por todos.
47º Meto o bico em tudo.
48º Meto vírgula em tudo.
50º Sorrio para todo mundo, mas nem sempre é verdadeiro.
51º Não me dou bem com pessoas da minha idade.
52º Nasci prematura.
53º Nasci de sete meses.
54º Se pudesse viveria na minha imaginação.
55º Não sei contar moedas.
56º Sou lerda.
57º Carrego um dente no pescoço.
58º Tenho miopia, astigmatismo e hipermetropia.
59º A parque que mais gosto no meu corpo é: Nariz.
60º Parte que mais odeio: Rosto.
61º Penso em quem nos criou. E se foi Deus, quem o criou?
62º Não acredito que os seres humanos já foram macacos.
63º Adoro pássaros.
64º To pensando muito para escrever os 36 itens que faltam.
65º Sim, fiz a conta.
66º Faço de tudo para ver quem gosto bem.
67º Já estou pensando no último item.
68º Odeio MSN.
69º Já tive um fake, Rute.
70º Já cortei meu próprio cabelo.
71º Amo minha irmã, mas ela não sabe.
72º Canto na frente do espelho.
73º Nunca beijei ninguém do mesmo sexo.
74º Aos que já beijei: Obrigada.
75º To pensando nesse alguém agora.
76º Odeio axé, funk, pagode, forró e sertanejo.
77º Minhas costas têm 60 anos.
78º Adoro chuva.
79º Tenho cheiro de neném.
80º Gosto de chocolate amargo.
81º Gosto de gente mais velha.
82º Sou carente de tudo.
83º Quero doar meus órgãos.
84º Quero ser cremada.
85º Não acredito na vida depois da morte.
86º Amo.
87º Ainda contínuo pensando numa forma de acabar a lista.
88º Não sou alérgica.
89º Detesto sol.
90º Sou tímida.
91º Adoro morder os lábios.
92º Tenho a mania de enrolar o cabelo nos dedos até embolar.
93º Cresci um metro e oito centímetros até hoje.
94º Já fumei.
95º Tenho três cicatrizes.
96º Odeio calça jeans.
97º Já tive uma galinha.
98º Já dei aula para as paredes.
99º Já fingi ser a Hermione Granger.
100º Espero muito das pessoas.

Fagulhas

sábado, 12 de março de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 11:10
Via (we ♥ it)
Deita aqui no peito,
me conte sobre tua vida,
me vire do avesso.
Traz pra mim, passarinho
teus segredos,
os sussurre para mim
bem de perto,
no ouvido.
Vem,
traz tua calmaria,
me despida e
me divirta.
Tire tudo que há de triste dentro de ti,
vem, te peço,
tenha calma.
Iluda-me, me tire da realidade
e me traga o inesperado.
Leve-me para outra órbita,
ensine-me tudo que sabes,
te peço que
não vá embora.




Peço que, por favor, escute enquanto me lê:

Voa pensamento, voa passarinho

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 16:36
Via(we♥it)

“Eles passarão. Eu passarinho”.

Asa de conforto,

Então vem. Se junte a mim, traz tuas coisas e me ensina voar. Tire-me de órbita e me leva pro teu mundo. Deixe-me flutuar, me ensine amar. Ensine-me a ler teus versos, me ensine a decifrar tuas penas. Rapte-me, cante comigo nossa música. Ajude-me a ser igual a ti, passarinho. Me levante, me encante, por favor, dance comigo. Tira-me do caos da Terra, tira-me da solidão eterna, me leva pro teu mundo, me abrace e me queira. Quero ser tua amiga. Levo-te pra natureza, te tiro do caos, te coloro e te cuido. Cuido de tudo, não se preocupe. Desculpe-me se tenho a loucura dentro de mim, me desculpe se lhe quero por perto, me desculpe se eu quero te cuidar e contar tudo sobre minha vida. Desculpe-me se não sei cantar tua canção predileta, me desculpe se não somos iguais. É que eu não sei voar e nem cantar. Nasci assim, com pernas presas ao chão. Tenho a mente solta, por isso lhe peço ajuda para me tirar do caos. Meus braços estão abertos, esperando tuas asas. Vem pra mim, passarinho. Vem de encontro a minha alma. Tire-me do chão, me ensine a sonhar.

Vivemos no mesmo mundo e sonhamos o mesmo sonho, lhe abraço no silêncio e na mente peço para nossos sonhos e vontades se encontrem. Ah, passarinho azul, lhe espero e lhe apresso. Preciso de ti mais do que imagina, preciso de ti e acima de tudo da tua calmaria. Quero-te pra todo o sempre, por perto.

Voa pensamento, voa passarinho, traz pra mim o que há de bom no vento.

Palavras

domingo, 30 de janeiro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 17:19
Via(we♥it)
Nada procede sem ti, palavras. Cheguei ao ápice da loucura por pensar que eu existiria sem ti, palavras. Cheguei ao ponto que se pensa, mas não escreve que se entende o que não conhece que se abraça, mas não sente. Entre a loucura e desespero, há sempre uma luz de esperança, uma luz no final do túnel, um sentimento chamado saudade que te salva e ressuscita. No começo há sempre uma indisposição, incomodação e preocupação de recomeçar, por esse e outros motivos que eu sempre começo do final para o começo. Ando no caminho inverso para começar/achar o início, realmente o que me interessa é o meio, o desfecho. Não importa como acabou ou começou, importa se durou, e se durou, foi bom? É como um livro, dura para sempre se o desfecho for bom, já ao contrário, é esquecido quando for fechado. Eu nunca fui uma escritora de primeira, segunda ou terceira. Sempre vivi e fiquei entre os três, nunca senti e escrevi, sempre senti e guardei o tal sentimento, como eu sempre falo e penso, o que eu escrevo é pra mim. Ao longo do tempo eu ganhei certa prática, intimidade com as palavras. Venho desde então dançando com elas. Entre um rabisco e outro, fico me perguntando se aquela palavra era menos importante do que a outra, por que não usá-la? Ela não cabe e não se encaixa nas entre linhas, não que ela não seja importante, é que ela é especial demais para ser compartilhada. Há uma loucura em cada escritor, uns ciúmes e rancor. Um rabisco de linha a linha. Um ciúme estranho e pessoal, um sentimento ou outra coisa mais formal. Rimas são engraçadinhas, andam em duplas e encantam cada verso. Versos tímidos, indecisos, incertos e espertos. Páginas e mais páginas para a pessoa amada. Danço entre os pontos e encontros. Rimas sem nexos ou vírgulas. Cabe sempre uma a mais, no coração, aqui ou acolá. Rimas sempre me fizeram pensar se eu deveria continuar.

Aí vem a tristeza, a separação, o divórcio ao quase casamento. Eu, as palavras e rimas não andamos de mãos atadas mais, foi tudo esquecido, queimado, estraçalhado, despedaçado, minha amiga me deixou de coração quebrado. Já não danço mais, cheguei à conclusão que parar de escrever não era a escolha certa. As palavras sempre me deram uma importante lição:

Não desista independente de cada dificuldade ou desespero, abrace as palavras e não as jogue ao vento. "Palavras, eis aí a prova de que não são apenas palavras."