em direção ao mar,
onde as ondas se quebram e
conchas se agregam.
Nasce o pôr-do-sol
em um lugar distante
para a estrela do mar
que caminha em passos largos e
devagarzinho
para não se quebrar.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 17:21
terça-feira, 15 de novembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 12:00
domingo, 13 de novembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 16:51
terça-feira, 11 de outubro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 09:55
sábado, 1 de outubro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 14:09
domingo, 18 de setembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 10:13
quinta-feira, 15 de setembro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 13:02
quinta-feira, 25 de agosto de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 09:32
quarta-feira, 24 de agosto de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 06:00
terça-feira, 16 de agosto de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 17:06
sexta-feira, 12 de agosto de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 21:11
sexta-feira, 5 de agosto de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 19:07
sexta-feira, 22 de julho de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 16:55
sábado, 16 de julho de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 20:05
sexta-feira, 17 de junho de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 10:54
sábado, 7 de maio de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 11:43
sexta-feira, 15 de abril de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 21:27
Estou tentando me libertar faz muito tempo, faz tanto tempo que já me sinto uma escrava da minha própria prisão, será isso prisão emocional ou espiritual? Meu espírito tinha os pés no chão, tinha a mente sã e o coração limpo. Encontrava em qualquer lugar uma forma de ser feliz, uma forma de refugio para quem eu sou. Uma forma de refugio para meu coração, uma libertação, um suspiro, alívio. Tinha tudo nas mãos, sob controle. Tive amigos, amores e desilusões, mas mesmo assim, consegui ser feliz, por pouco tempo, mas consegui. Durou pouco tempo, mas me lembro exatamente como tudo era. Não tinha preocupações, não tinha caos dentro mim. Conseguia dentro de mim mesma achar um meio para refúgio para tudo isso, a escrita, ela sempre foi minha fala para a voz que eu não tinha, e não tenho até hoje. Se me minha voz falasse por mim, eu não seria exatamente nada, aliás, não sei se sou. Como muitos dizem: “Há coisas que não podem ser ditas ou explicadas, só as palavras podem nos dizer, explicar”. Mas, muitas vezes, a coisa é tão complicada, que nem elas podem nos salvar, fica tudo ali, aqui, agarrado na garganta, preste a desmoronar. O problema é que há coisas que fazem parte de nós mesmo, como a nossa essência, que, nunca ninguém nunca poderá roubar ou ferir, mas eu não teria tanta certeza disso, nos dias de hoje, todo mundo é capaz de fazer qualquer coisa para ver o outro infeliz, no chão, no inferno. Não sei se sou totalmente infeliz ou feliz, realmente não sei não me vem à mente a resposta para todas as perguntas que meu coração faz. Vocês podem achar que faço pouco da minha vida e das pessoas que vivem ao meu redor, mas eu não sou o que pareço ser por fora, meu coração fala muito mais por mim do que meu corpo, ele é culpado de todas as minhas ações e reações. Ele é o porquê do meu sofrimento, ele é razão pra tudo isso que se passa dentro de mim.
Escutei no rádio alguns meses atrás que “não deveríamos deixar levar pelos nossos pensamentos”, apesar de tudo, eu não me deixo levar por eles, eles me puxam, me arrastam. Pode ser loucura, mas sinto-os como se eles fossem um ser humano de alma e espírito ao meu lado me furando os olhos, o coração. Vivo num caos emocional, vivo entre um “sim” e um “não”, vivo no bem e no mal, mas não chamaria isso de bipolaridade, chamaria de caos espiritual e emocional. Alguém feriu minha essência, arrancou uma coisa tão minha que me deixou sem o entendimento da vida, sem o entendimento de mim mesma.
A essência deveria vir num potinho de aço, com cadeado e toda proteção do mundo, deveria ser opcional ter coração, há tantas outras formas de ter vida, porque logo o coração foi escolhido? O coração não precisaria vir num potinho de aço, se é para ele ser ferido que seja um dia a dor terá fim. Ferir a essência parece ser uma coisa difícil e rara, mas o problema é que quando a coisa de própria autoria, qualquer um faz qualquer coisa para ferir-la e rouba-la.
Acho que a felicidade alheia causa inveja e desejo. Ainda mais quando é uma coisa de exclusividade sua, uma coisa que você criou a partir da vida que você teve. A vida alheia causa inveja também, aliás, qualquer coisinha que seja diferente e boa causa. Infelizmente, não há formas de ser feliz sem sofrer, há sempre alguém que vai lhe dar à mão e outro alguém que sempre irá lhe perfurar pelas costas, a base da vida é vivê-la sem se importar com ela, é esquecer dos outros e viver para si mesmo.
terça-feira, 22 de março de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 13:59
sábado, 12 de março de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 11:10
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 16:36
domingo, 30 de janeiro de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 17:19