I wanna be somebody

domingo, 30 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 19:24

E eu segurava o grito entalado em minha garganta, segurava a dor insuportável de guardar uma mente de quem eu realmente era, meus olhos jamais poderiam ser olhados, verdades imploravam para serem contadas através deles. Já era incontrolável a vontade de ter alguém ali, no meu colo ou ao meu lado, um filho ou um amor que eu pudesse olhar e dizer: “Puxa vida, como eu tenho sorte.” Ou saber que alguém, por mais seja pequeno, que sente orgulho de mim e dizer também o quanto eu sou sortuda por saber que alguém sente tal sentimento. E talvez, algum dia, hora, ou ano eu possa acompanhar as ondas do mar sem me preocupar com o que viria depois, sem me preocupar com o que achariam e que isso seja para mim, que eu junte minhas coisas para poder ir a um mundo só meu. E boa sorte, um dia eu serei alguém de pernas, braços, corpo e alma. Humana.

Sim.

Postado por Luís Arêdes às 15:52
Lulu, é uma surpresa.
A muito tempo não escrevo e já tinha esquecido que sou moderador.
A realidade vem quando a explicação se requer.
Por exemplo, é explicável que amizade vem apartir do ato, somento do ato.
É fácil se dizer amigo quando você só o vê 4:30h por dia.
As vezes me intriga o quanto as pessoas são importantes na vida, o olhar o sorriso a verdadeira amizade que mostra sua identidade.
É tão fácil guardar no seu subconsciente tudo que passamos para chegar até aqui.
Sinto muito sua falta, e acho que a convivência vem apartir de um novo ato, que requer dois aspectos importantes de amizade, basta dialogar.
Saudades lulu, você a nova Clarice Lispector.
Um beijo.
Luís

Voe sonhe, tire meus pés do chão e permita-me voar

segunda-feira, 17 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 16:41
Mais um dia vem vindo,
Mais um dia eu venho seguindo,
Seguindo em frente e talvez,
Seguindo meu coração também.

Eu devo parar de contorcer as coisas,
Parar de pensar por um momento,
E mergulhar no meu mundo imaginário.
Abraçar o travesseiro e pensar como tudo poderia ser.

Eu devo aprender a viver.
Tirar meus pés do chão
E me permitir voar.

E seu voar? Quem irá me segurar?
Depois disso tudo eu poderei me olhar no
Espelho e me perguntar: Por quê?

Ali, aí, acolá

quinta-feira, 13 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 11:17

Entreguei-me as palavras como me entrei a você,
A procura do meu pote de ouro.
Não seja uma história de final feliz,
Seja apenas boa e segura.
Atrás do pote de ouro
Ambos se encontraram.
Minhas palavras aí, ali, acolá,
Nem mil delas são capazes de expressar.
Atrás do pote de ouro te encontrei.

Havia prosa e talvez poesia,
Sem perceber eu o tinha.
Ali, aí, acolá.
Não há ninguém que faça isso mudar.

Agora tudo tem gosto de piquenique,
Sempre vai ser,
Eu aqui, você ai, e nós acolá.

Moldura

quarta-feira, 5 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 06:15

Sou mais uma Luiza,
Uma vírgula, um ponto que
Não cabe na mesma linha.
Um ponto de interrogação de
Cabeça para baixo.
Uma vírgula de meio traço.
Um asterisco mal feito e
Inacabado.
Sem brilho, porém não
Amargurado.
Teimosa feito o mais,
Que sempre tem um porém
Ou algo a mais.
Uma poesia que nasce
E renasce, um ponto,
Uma vírgula, um asterisco,
Tanto faz, uma Luiza a mais.

All

terça-feira, 4 de maio de 2010 - Postado por Luiza Drumond às 13:26
Via ( We heart it)

All the words you can say.
All the words you can write
All the words you CAN’T forget.
All the words you can’t explain.
All the things you can’t understand,
Just forget and just live, love and have fun.


Todas as palavras que você pode dizer.
Todas as palavras que você pode escrever
Todas as palavras que você não pode esquecer.
Todas as palavras que você não consegue explicar.
Todas as coisas que você não pode compreender,
Basta esquecer e apenas viver, amar e se divertir.