Não sei, há algo em ti que não me deixa ser, há algo em ti que me rouba a voz, coração, dedos e entendimento de tudo aquilo que há floreios e amor, de tudo aquilo provido de bom gosto. Vós me fazeis de ti tudo aquilo que não sou, me transforma em tudo aquilo de mau gosto e me torna um monstro de dúvidas, sem cabimento e sentido. Rouba de mim tudo aquilo que não há sentimentos, me mostra o lado belo e claro do mundo, da vida! Vós me deste teu coração e eu nego. Disse não para tudo que há corações, alma e sentimento, tenho medo, medo de me perder e nunca mais me achar. Recriar-me será difícil, recriar aquela pessoa ríspida, sem manteiga no coração será quase uma missão impossível, por isso vem, passarinho, traz pra mim teus lírios, floreios, amores e tudo que há de belo, traz, passarinho, tua bagagem que aqui há espaço, e de sobra, traz, sem medo, venha de alma aberta e coração limpo.
Que tipo de paixão é essa que não faz o coração palpitar?
sexta-feira, 22 de julho de 2011 - Postado por Luiza Drumond às 16:55